O CP III-32 RS e CP III-40 RS está normatizado através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sob número NBR 16697. A produção industrial é feita pela moagem do clínquer, sulfato de cálcio, material carbonático e escória granulada de alto-forno, também conhecida como LHS – Ligante Hidráulico Siderúrgico.
No caso do CP III, a adição da escória de alto-forno, na sua composição, contribui para o aumento da resistência final. E é essa mesma escória que é a responsável pela coloração mais clara do CP III, quando comparado a outras classes de cimento, ou seja, a cor do cimento é determinada pelas matérias-primas componentes do produto, não tendo relação alguma com a sua resistência. A mistura de cimento, água e outros materiais da construção civil, tais como areia e brita, produzem argamassas e concretos para as mais diversas aplicações.
O uso de escória de alto-forno no CP III tem vantagens técnicas que atribuem maior durabilidade e poder de impermeabilização. A adição de escória também diminui a probabilidade de aparecimento de fissuras de origem térmica.
Dentre as diversas vantagens do cimento CP III da CSN pode-se destacar:
As principais aplicações do cimento CP III são: fundações, estruturas de concreto-massa ou armado, argamassas de diversos tipos, pavimentos diversos e obras em contato com ambientes agressivos por sulfatos como rede de esgoto.
Porcentagem de massa para composição do CP III
TIPO DE CIMENTO | CLINQUER E GESSO | ESCÓRIA GRANULADA DE ALTO-FORNO | MATERIAL CARBONÁTICO |
CP III | 25 – 65 | 35 – 75 | 0 – 10 |
Principais características físicas do cimento CP III
TIPO DE CIMENTO | Classe | RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO | FINURA | TEMPO DE PEGA | EXPANSIBILIDADE | |||||
MPa 3 dias |
MPa 7 dias |
MPa 28 dias |
MPa 91 dias |
Resíduo na Peneira 75 µm |
Início (min) |
Fim (min) |
À frio (mm) |
À quente (mm) |
||
CP III | 32 | ≥ 10 | ≥ 20 | ≥ 32 | ≥ 40 | ≤ 8,0 | ≥ 60 | ≤ 720 | ≤ 5 | ≤ 5 |
40 | ≥ 12 | ≥ 23 | ≥ 40 | ≥ 48 | ≤ 8,0 | ≥ 60 | ≤ 720 | ≤ 5 | ≤ 5 |